Evento: Culto em Ação de Graças pela posse do governador

Transcrição da entrevista do governador Anastasia - Culto em Ação de Graças

Evento: Culto em Ação de Graças pela posse do governador

Local: Igreja Metodista Central de Belo Horizonte

Data: 06/01/2011

Assuntos: Culto, reajuste dos servidores, obras e política antidrogas 

Governador, a respeito do reajuste salarial para os servidores, voltou atrás, como ficou? Primeiro foi feito o anúncio de que não teria reajuste, e agora parece que há possibilidade de um reajuste?

Não voltou atrás e nem foi adiante, porque na realidade o que a secretária de Planejamento disse é que o Orçamento de fato, como é verdade e eu também disse, não contempla hoje margem de reajuste. Mas é evidente que dependemos da avaliação da receita. Só podemos conceder reajuste e o governo gosta de conceder reajustes, se a receita assim permitir, e a Lei de Responsabilidade Fiscal com os seus índices. Então, o nosso intuito será, naturalmente, aumentar a receita, para permitir que tenhamos reajustes. E, lembrando, que tenho o compromisso de encaminhar ainda neste semestre, à Assembleia, um projeto de lei da política remuneratória, que é mais ampla, para o debate dos senhores deputados.

Qual a importância do reconhecimento da comunidade evangélica de Minas Gerais em relação à sua atuação no governo? 

Naturalmente, fico muito grato, muito honrado, agradeço a confiança das lideranças e da comunidade evangélica à minha candidatura, no ano passado. E, agora, nosso objetivo aqui é exatamente fazer esse culto de agradecimento. Precisamos contar muito com essas lideranças e com a comunidade evangélica, para tratamos de projetos de políticas públicas em comum, especialmente no que se refere ao combate às drogas, como também as questões de educação e de assistência social, entre outros. 

Como é pegar a cidade, governador, cheia de buracos, logo nos primeiros dias da semana do mês de janeiro? 

A responsabilidade com referência às vias urbanas não é do governo do Estado, mas é claro que estamos sempre irmanados aos prefeitos, quer o da capital, quer os do interior, com os nossos convênios para as obras em comum. Porque é claro que nesta época do ano costuma mesmo acontecer os buracos em razão das chuvas. Mas o importante é investirmos permanentemente na infraestrutura urbana para melhorarmos a qualidade de vida nas grandes cidades. 

E o carnaval, vai parar por causa disso? 

Não acredito. Ao contrário, Minas Gerais tem belíssimos carnavais, não só na capital, mas especialmente no interior, nas cidades históricas, no Sul de Minas, em Pirapora, são carnavais tão conhecidos, e eu tenho certeza de que não só os mineiros vão se divertir muito, mas também receberemos turistas de outros estados. 

Vai sambar conosco na avenida, então?

Vamos ver, com muito gosto, se eu estiver aqui em Belo Horizonte, com certeza estarei visitando. 

O senhor estava falando de possível parceria do governo com os evangélicos para combate às drogas? Seria isso?

Como já temos hoje. Hoje a nossa política antidrogas, capitaneada pela Subsecretaria, já conta com diversas parcerias com entidades da comunidade evangélica para a questão das drogas. Tanto na prevenção como nas chamadas comunidades terapêuticas. São aquelas que cuidam das pessoas que têm dependência química. Essas parcerias têm que ser avançadas, porque sabemos que a questão das drogas, que certamente é o tema dos mais delicados, aliás, conversava ontem com o ministro da Justiça (José Eduardo Cardozo) sobre esse assunto, que virá a Belo Horizonte em breve para tratar de segurança pública e das drogas. Conversávamos sobre a importância da questão da terapêutica, ou seja, de cuidar muito do tratamento daquelas pessoas que têm dependência e que devem ser cuidadas. E, para isso, é muito importante a presença e a parceria das diversas denominações religiosas. Cristãs, católicas, evangélicas, de todas as denominações.

E qual departamento específico do seu governo que vai cuidar disso?

A Subsecretaria Antidrogas.